Esta semana celebramos o Dia Mundial do Cérebro (22 de julho) e o Dia Internacional do Autocuidado (24 de julho). É por estes motivos que vos escrevo sobre cérebro e emoções e de que forma o autocuidado contribui para a nossa saúde global.
Ao contrário do que dizemos e ouvimos no senso comum “Pensa com o coração (emoção) e não com o cérebro (razão)!” as emoções acontecem realmente no nosso cérebro. Temos emoções inatas, com as quais nascemos: medo, tristeza, alegria, nojo, raiva e surpresa; e vamos sentindo outras emoções ao longo do nosso crescimento e desenvolvimento: embaraço, culpa, vergonha, orgulho, ciúme, inveja, ansiedade. As emoções são fruto dos nossos pensamentos, da interpretação que fazermos perante uma situação / acontecimento e, muitas vezes, sofremos com essa interpretação. Mas, pensamentos são só pensamentos! Não são verdades irrefutáveis! Logo, a nossa forma de pensar sobre as situações pode ser reconstruída e ser mais funcional e até realista. Contudo, este é um processo que requer treino, principalmente porque os nossos dias são comandados pelo concretizar objetivos, concluir todas as tarefas programadas, criar projetos, construir atividades. Enfim, fazer, fazer e fazer… e muitas vezes, para não escrever “sempre”, esquecemo-nos simplesmente de Ser e Estar Presente.
É daqui que surge a importância do autocuidado, de tirarmos um pouco do nosso dia para cuidarmos de nós próprios com uma leitura, ouvir música, dançar, conversar, tomar um banho mais prolongado, parar, fechar os olhos e sentir a brisa, ouvir os sons que nos rodeiam, saborear a comida que nos nutre, tocar diferentes texturas, ver e reparar em diferentes formas, contornos e cores, olhar verdadeiramente o rosto das pessoas que amamos.
Deixo o desafio: Cuide de Si! Coloque-se como prioridade na sua agenda diária.
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